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Humanização na assistência em Saúde

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A assistência humanizada é fundamental para o sucesso do tratamento e a recuperação do paciente/usuário.

De acordo com o Ministério da Saúde, Humanização é a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo, tais como: autonomia, corresponsabilidade, vínculos solidários, participação coletiva nos processos de gestão, dentre outros. Isto quer dizer, todos são convocados a fazer parte do processo.

Humanizar, de acordo com Rech (2003), “é tratar as pessoas levando em conta seus valores e vivências como únicos, evitando quaisquer formas de discriminação negativa, de perda de autonomia, enfim, é preservar a dignidade do ser humano”.

Antes de entender o paciente/usuário como apenas um consumidor em busca de um serviço de Saúde, é preciso que o entendamos como um indivíduo fragilizado, portanto, em sua condição física e/ou psicológica, o que exige nesse momento uma postura humanística e ética no que se refere ao acolhimento e respeito por parte dos  profissionais a este usuário, não podendo esquecer que este mesmo conceito deve ser aplicado pelos gestores aos profissionais que tenham um contato direto com os usuários que buscam atendimento.

A humanização depende de nossa capacidade de falar, de ouvir e do diálogo com nossos semelhantes (Dias, 2003).

Portanto, não basta somente ciência e tecnologia para atender o cliente. Ao levarmos em conta somente esses aspectos, ofereceremos um atendimento desumanizado, pois o processo de humanização não se resume somente às ações técnicos e mecânicos, mas compreende o paciente como um todo e, para isso, é necessário o comprometimento de toda a equipe para a assistência de forma integrada e preparada.

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. 4. ed. 4. reimp. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.72 p.: il. color. (Série B. Textos Básicos de Saúde)

Dias MAA. Notícias hospitalares: novo conceito de hospedagem ao cliente. Ago/Set de 2003 nº 42, ano 4. (http://. noticiashospitalares.com.br/set2003/pgs/hotelaria.htm

Rech CMF. Humanização hospitalar: o que pensamos tomadores de decisão a respeito? São Paulo 2003. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo.

Magali Hiromi Takashi

Pós-doutoranda pela EEUSP. Doutora e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Gerenciamento em Enfermagem - PPGEn/USP. Realizou Doutorado-Sanduíche na Universidade de Alicante (Espanha). Possui graduação Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Membro do Grupo de Pesquisa História, Bioética e Legislação da Enfermagem ENO/EEUSP/CNPq, Academia Brasileira de História da Enfermagem - ABRADHENF, Academy of Forensic Nursing (AFN), Coordenadora do Núcleo de documentação da Associação Brasileira de Enfermagem - Seção São Paulo.

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